Neste post comento um pouquinho sobre os locais visitados durante a viagem à Grécia (Atenas e Ilhas), realizada em julho de 2014. As fotos utilizadas foram tiradas por mim ou por minhas companheiras de viagem (minha mãe e a Rosa). Postei também um relato sobre essa minha breve experiência por lá e você será muito bem-vindo(a) se quiser conferir mais informações e impressões pessoais.

 ATENAS

Acrópole de Atenas: situa-se em uma colina a 150 metros de altitude, uma vez que as acrópoles da Grécia Antiga eram cidades construídas no ponto mais alto de cada região para melhor proteger a população contra os ataques inimigos. Os monumentos que podem ser admirados atualmente na Acrópole de Atenas foram erguidos por volta do ano 450 a.C., sobre as ruínas de construções anteriores. Tais monumentos são: Parthenon (dedicado à deusa Atena), Templo de Erechtheion (dedicado aos deuses Atena e Poseidon e ao rei mítico de Atenas, Erechtheus), Templo de Atena Niké (dedicado à deusa Atena em busca de vitórias) e o Propileu (porta monumental de entrada para a parte sagrada da Acrópole). Vale ressaltar que as Cariátides, colunas em forma de estátuas femininas, presentes no Templo de Erechtheion são réplicas, uma vez que as originais estão no Museu da Acrópole. Na encosta da Acrópole há também o Teatro de Dionísio (século V a.C.) e o Odeon de Herodes Ático (século II d.C.), o qual ainda está em funcionamento para apresentações musicais e festivais. Na época em que visitei Atenas, a Acrópole estava em restauração.

Museu da Acrópole: foi aberto ao público em 2009 e o seu acervo é formado por peças encontradas durante escavações realizadas na Acrópole, além da presença das esculturas originais que ainda existiam nas ruínas, as quais foram transferidas para o Museu, sendo substituídas por réplicas, a fim de melhor preservá-las. A visita ao local é deslumbrante do começo ao fim, dando destaque para o piso de vidro, que revela as escavações arqueológicas sob o Museu, e as maquetes. Amei a maquete do Templo de Erechtheion e as maquetes que simulam a evolução da Acrópole. Vale muito a pena conhecer.

Bairro de Plaka: é um bairro histórico muito próximo a Acrópole, possui diversas ruas só para os pedestres com vários restaurantes, cafés e lojas. Trata-se de um local em que as horas passam despercebidas, pois é uma delícia caminhar por entre as ruelas, apreciar a culinária e entrar nas lojinhas para comprar lembrancinhas ou simplesmente conhecer os produtos. É um passeio imprescindível para quem visita Atenas e está pertinho dos principais pontos turísticos.

Templo de Zeus Olímpico: esse templo grandioso foi erguido em homenagem a Zeus, o deus dos deuses e soberano do Monte Olimpo. A construção iniciou-se no século VI a.C., mas sua conclusão aconteceu somente sete séculos mais tarde, no reinado do imperador romano Adriano. O templo contava com 104 colunas no período de sua inauguração, das quais apenas 15 permanecem em pé e também há 1 coluna tombada com a ação de uma forte tempestade em 1852.

Estádio Panathinaiko: foi sede dos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1896, porém a sua construção original tem mais de 2.500 anos. Nós observamos o estádio, feito de mármore branco, apenas do lado de fora, mas a visitação interna é possível.

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ILHAS (cruzeiro)

Mykonos: é uma ilha charmosíssima com os seus moinhos de vento e a Pequena Veneza. No trajeto que fizemos até os moinhos passamos por ruelas de pedra, casinhas brancas e floridas, diversas lojinhas e cafés. Esse local deslumbrante nos convida a explorar suas graciosas ruas que parecem labirintos, contemplar as fofíssimas construções, apreciar a magnífica vista e admirar o inesquecível pôr do sol. Para realizar o passeio descemos no porto e fomos caminhando até os moinhos de onde pode-se avistar a Pequena Veneza, porém, devido ao tempo limitado, tudo o que vimos de Mykonos se resume ao que estava nesse percurso. Antes de voltar para o navio tivemos o privilégio de contemplar o belíssimo pôr do sol.

Patmos: foi a única ilha em que pudemos caminhar tranquilamente pelas ruas, admirar as casinhas floridas, entrar nas lojinhas e sentar em um café à beira-mar para tomar um milk-shake. Neste passeio escolhemos apenas conhecer a pequena ilha por nós mesmas e não visitar pontos turísticos.

Rhodes: foi a ilha em que permanecemos mais tempo (um dia inteiro), conhecemos a cidade de Lindos, a cidade medieval de Rhodes e pude entrar por alguns minutos no Mar Egeu. No período da manhã saímos do porto e fomos de ônibus até a cidade de Lindos visitar a Acrópole, o acesso a tal sítio arqueológico é feito pelo centro da cidade, que é formado por ruelas estreitas repletas de estabelecimentos, como lojinhas, cafés e restaurantes, por esse motivo o percurso até a Acrópole de Lindos só pode ser feito a pé ou em burrinhos (essa segunda opção nem foi cogitada, pois tenho dó de ver esses animais carregando pessoas colina acima). Posteriormente voltamos a Rhodes a fim de visitar a cidade medieval e em seguida fomos almoçar no navio. Nossa tarde seria livre então decidimos caminhar até uma praia próxima, que acabou não sendo tão próxima assim, levamos cerca de 40 minutos para chegar, mas valeu a pena, pois foi a única praia grega que pudemos conhecer.

Creta: é a maior e mais populosa ilha grega. Nós visitamos a cidade de Heraklion, onde estão as ruínas do Palácio de Knossos, o qual foi erguido por volta de 2.000 a.C., e as restaurações realizadas no local, a partir das escavações, dão ao visitante uma boa noção de como deve ter sido essa importantíssima construção da época Minoica. Ao descermos do navio, fechamos um passeio com um dos taxistas que ficam no porto e nosso roteiro incluiu uma vista panorâmica da cidade, visita ao Palácio de Knossos e um breve percurso pela Rua 25 de Agosto (rua exclusiva para os pedestres).

Santorini: é uma ilha em formato de meia-lua que forma a borda da enorme caldeira vulcânica criada após uma erupção de proporções catastróficas que ocorreu por volta do ano 1.600 a.C., acontecimento este que destruiu parte da ilha (antes circular) e possivelmente devastou a civilização Minoica. Atualmente as charmosas construções estão localizadas na encosta da cratera do vulcão (ainda ativo, porém em constante monitoramento). Em nosso breve passeio, visitamos a vila de Oia localizada na extremidade norte da ilha, a qual é o exemplo perfeito do que imaginamos ao pensar em uma ilha grega com suas casinhas brancas contrastando com o azul do mar. Infelizmente, como estávamos em um cruzeiro, não pudemos contemplar o tão aclamado pôr do sol de Santorini, devido aos horários pré-estabelecidos para o passeio, e nem explorar mais a fundo essa região inexplicavelmente impressionante.

Kusadasi (ilha turca): apesar de ser uma ilha da Turquia, resolvi colocá-la neste post sobre as ilhas gregas por ter sido visitada durante o cruzeiro que fizemos pela Grécia. O passeio em Kusadasi foi feito com a presença de um guia turístico, pois fomos conhecer a Casa da Virgem Maria (acredita-se ter sido a última residência da mãe de Jesus) e as magníficas ruínas da Antiga Cidade de Éfeso (possivelmente construída no ano 1.000 a.C.), as quais estão recheadas de histórias que merecem ser ouvidas. Para mim, o ponto alto desse passeio foi a Biblioteca de Celso, erguida no século II d.C., uma construção deslumbrante repleta de detalhes em sua decoração incrivelmente preservada. O sítio arqueológico – Éfeso – requer tempo para ser visitado e não possui sombras ou local de descanso, portanto vá preparado para enfrentar o forte calor e o possível cansaço, caso sua viagem ocorra no verão (assim como a minha), mas não deixe de conhecer esse tesouro histórico.

Obrigada e aguardo a sua próxima visita!